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Com a vacina, a esperança voltou. Será?

Marcos David Muhlpointner
19/01/2021
O mundo já está tomando uma vacina para vencer o vírus da COVID-19, mas será que isso vai resolver todos os nossos problemas? E para vencer o pecado? Existe alguma vacina?


Assim como eu, você deve registrar no papel alguns planos para este novo ano. Enfim, chegamos a 2021 e eu já estou implementando aquilo que escrevi. Obviamente esses planos para 2021 estão conectados com o que ocorreu em 2020. Ninguém poderia imaginar que no ano passado seríamos assolados por uma pandemia bem drástica. A alegria se foi, a esperança diminuiu e as boas perspectivas se tornaram sombrias. Entretanto, há bons ventos soprando. Quando ouvi que havia uma vacina sendo aplicada no Reino Unido, ouvi dos jornalistas que transmitiam essas informações frases do tipo: “A esperança retornou”; “Finalmente uma luz no fim do túnel”; “Agora podemos sonhar de novo”, etc.

A vacina pode dar esperança?

Como cientista, tenho que me fazer a seguinte pergunta: será que compostos químicos, abióticos, são capazes de me dar esperança? A ciência existe para nos dar esperança? Todavia, eu também sou cristão e, como tal, também me pergunto: haveria alguma esperança sem Jesus Cristo? Seria possível vislumbrar um futuro melhor sem Jesus?
De fato, para quem espera só por coisas desta vida, essa vacina é a “salvação” mesmo. Diante de milhões de pessoas mortas, que já não têm mais o prazer da vida, algo que preserve a vida pode revigorar o prazer da esperança. Não ficar mais privado do convívio de familiares e amigos, ter ainda um trabalho e sentir prazer em realizá-lo é muito bom. E a vacina mostra uma luz no fim desse túnel, no qual a gente sabe como entrou, mas não sabe como nem quando vai sair.
Contudo, será que compostos químicos testados em laboratório e in vivo estão em condição de restaurar minha visão de um futuro melhor? Será que não seremos assolados por outra pandemia? Será que nenhum desastre econômico mundial vai nos abalar mais? Será mesmo que os rumos políticos do nosso país já estão resolvidos? Será que nenhuma tragédia familiar vai nos sobrevir mais? Será mesmo que o nosso futuro está em alguns aglomerados moleculares que serão transferidos para o nosso corpo?

Onde está a nossa esperança?

O apóstolo Paulo tinha uma visão completamente diferente dessa. Não é que os jornalistas estão completamente errados. Como cristãos, somos instados pela Palavra de Deus a olhar para além do túnel e para mais longe ainda, além da luz que se acende nele. Parafraseando o apóstolo, se os nossos olhos só olharem para esta vida, seremos os mais miseráveis dos homens. Isso significa que nesta vida a nossa esperança já está em Jesus, nos Seus ensinamentos, no Seu modo de vida, pensar e agir, que devemos imitar.
No entanto, o Mestre aponta para outra realidade além desta vida, não nessa onde substâncias químicas nos satisfazem. Certa vez Jesus disse que o reino dEle não era deste mundo, deste mundo dos compostos moleculares.
Os princípios de vida ensinados por Jesus não são aplicáveis ao mundo das vacinas, porque este mundo das reações químicas é perecível mesmo. Não tem jeito. Você pode gastar fortunas com a medicina ortomolecular, com compostos químicos que vão interagir com o seu DNA, tentando retardar o processo de envelhecimento das suas células. Entretanto, um vírus, ultramicroscópico, vai derrubar tudo isso e as suas células não vão nem se lembrar das substâncias que você ingeriu.

A verdadeira esperança em Cristo

A nossa esperança não pode estar somente nesta vida, numa mera vacina, porque ela não é esperança; é só um anestésico, momentâneo e passageiro. Se os ensinos de Jesus já apontam para esta vida, eles apontam ainda mais para um mundo que ainda não se concretizou por completo, pelo menos não para nós. Ele já é real para Paulo, Pedro, Spurgeon, Lloyd-Jones e Russell Shedd. Nós, que ainda dependemos de uma vacina para nos dar esperança, vivemos a expectativa dos “novos céus e nova terra”, onde nenhum composto químico será capaz de aliviar a dor ou enxugar as nossas lágrimas.
A vida abundante que Jesus disse nos dar extrapola para além desta vida presente. Por isso, ela é abundante. Como um copo que já está cheio, mas ainda é colocado algum líquido, a abundância da vida de Jesus na nossa vida transborda para o futuro. Esta vida aponta para a realidade da ressurreição de Jesus, numa dimensão da qual ainda não fazemos parte. É futura, porque ainda não morremos para esta vida química. Contudo, esta vida já se manifesta agora na medida em que as nossas esperanças não estão numa vacina, mas no Criador do mundo.
A vacina é passageira. Logo mais vai aparecer outro vírus ou bactéria e vai desafiar as nossas esperanças.

A vida em Jesus Cristo se torna eterna

A vida é eterna, a vida de Jesus em nós é eterna. Portanto, não deposite as suas esperanças nos laboratórios de pesquisa. Não creia em Jesus só nesta vida, só para esta vida. Ele nos chama a olhar para além de onde os olhos podem ver. Não vivemos pelo que olhamos, mas pelo que cremos.

A vacina contra o pecado

Você acha que estará imunizado contra a doença por causa da vacina? Sim, você estará! Todavia, o maior mal não é a doença; é o pecado que habita no seu coração. Contra ele não há vacina. Contra ele não há anticorpos capazes de destruir a sua influência na sua vida. Contra o pecado, só a transformação do nosso coração pode dar solução. No entanto, essa regeneração do coração não é física e só pode ser feita pelo Espírito Santo de Deus. A vacina vai lhe dar mais alguns anos de vida, mas Jesus Cristo pode lhe dar a vida eterna ao lado dEle. E para “peregrinos e forasteiros” deste mundo das substâncias químicas, é essa vida que vale!

 

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