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Prejuízo: é certo aceitarmos a derrota?

Diego Venancio
10/02/2023
Ninguém gosta de sofrer dano ou suportar prejuízo, mas será que é necessário às vezes para o cristão? Entenda o que a Bíblia diz sobre isso.


Você certamente conhece o sentimento de ter emprestado dinheiro para alguém e essa pessoa lhe deu um cano, ou seja, lhe deu um prejuízo.

Quem mexe com bolsa de valores está habituado a contabilizar prejuízos.

Espero que você não seja aquele que aplicou um prejuízo financeiro em alguém. Se for o caso, faço a você um apelo: busque resolver essa questão com o seu irmão.

Apesar de a palavra “prejuízo” estar muito ligada a questões financeiras, o tom deste post não é somente sobre finanças. É também sobre a necessidade de estarmos dispostos a sofrer um dano, suportar um prejuízo em nome do bom relacionamento, do bom testemunho, da paz e do amor.

O evangelho nos humilha

Gostaria de começar a argumentação dizendo que Paulo, em Filipenses 2.6-8, já nos apresenta Jesus Cristo como modelo de humildade.

“Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;

antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.6-8)

Paulo nos compele a sermos como Cristo. Mesmo sendo Deus, Ele não Se envaideceu, mas Se humilhou.

Quero ser empático nessa hora. Sei que isso é difícil. O pecado fez de nós seres ensimesmados, egoístas, com dificuldade de abrirmos mão das coisas, quer dinheiro quer autoimagem.

É aí que o evangelho nos humilha. Joga luz nas nossas intenções e expõe nossas motivações. Muitas vezes, encontramos lá, no nosso íntimo, o orgulho como um maestro dessa orquestra desafinada.

Aceitar prejuízo para bom testemunho

Em 1Coríntios 6, Paulo trata com os membros da igreja a questão de terem certos litígios entre eles. Esses litígios não estavam sendo resolvidos dentro do contexto da igreja, na irmandade. Os membros da igreja de Corinto estavam levando os assuntos internos para a justiça de fora. Esse fato mostra a imaturidade daquela igreja e a vergonha pública à qual a igreja de Cristo estava sujeita.

“Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!

O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1Coríntios 6.6-7)

Paulo pergunta: “Por que vocês não sofrem o dano? Por que vocês não aceitam o prejuízo?”

Para preservar a imagem da igreja de Cristo perante os incrédulos, eles deviam tomar o prejuízo. O amor pela igreja, pelo irmão, por Cristo deve ser maior que o orgulho, a vaidade, o ego. Isso pode envolver dinheiro, como no caso de Corinto. Mesmo assim, deve-se aceitar a perda, sabendo que Deus dará a restituição. Deve-se fazer isso para preservar um bom testemunho.

Aceite o prejuízo em nome do amor

Em Colossenses, Paulo dá outras orientações importantes, evidenciando que o que deve reinar no seio da igreja é o amor. Ele chama de “ternos afetos” e passa a descrever o que seriam esses ternos afetos.

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;

acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3.12-14)

São afetos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e longanimidade. (Aqui neste blog você encontrará um estudo sobre o fruto do Espírito onde cada um desses termos é explicado.) A ênfase de Paulo, então, é que precisamos ter paciência. Precisamos abrir mão da nossa vontade e não ter o ímpeto de criar confusões.

O amor é vínculo da perfeição

Na igreja de Cristo, vivemos num ciclo virtuoso. Ainda que certas vezes pareça estar doente, ainda assim o ciclo deve ser de virtudes, pautados no amor.

O amor entre os irmãos deve ser conhecido entre todos os homens.

Ao fazer algo pelo irmão, calcule a possibilidade de perder. Não espere reconhecimento, não cobre juros, não deixe que nada venha a atrapalhar o bom relacionamento na vida da igreja.

Aceite o prejuízo em nome do amor pelos irmãos.

Aceite o prejuízo para não pagar mal com mal

Em Romanos 12.17-21, Paulo dá mais orientações firmes.

“Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;

se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;

não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.

Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.

Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12.17-21)

Abrir mão de coisas que lhe seriam justas em nome do amor, do bom relacionamento é tremenda demonstração de fé. Só age assim aquele que tem maturidade cristã, sabendo que quem retribui o mal é o próprio Deus.

Se, no versículo 20, devemos abrir mão de coisas para alimentar os nossos inimigos, quanto mais os amigos, os irmãos.

A questão primordial aqui é evidenciar um ser regenerado, confiando em Deus, sabendo que a vida é dirigida por Deus.

Conclusão

O evangelho nos humilha; lança luz sobre os nossos pecados. Quando regenerados, podemos gerar frutos de piedade, graça e misericórdia, mudando assim o destino fatal da nossa história. Atingindo certa maturidade cristã, o nosso alvo é honrar o nome de Cristo, da Igreja de Cristo, dos nossos irmãos. Também somos mais rápidos em perdoar e em confiar que Deus é quem dirige tudo como Ele acha melhor.

Aprendamos a aceitar os prejuízos que a vida cristã nos impõe. Acredite: teremos mais graça e paz sobre nós.

 

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