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Quero ser salvo para não ir para o Inferno?

Renato Oliveira
01/06/2020
Talvez você, prontamente, me responda que sim. Entretanto, essa resposta pode significar justamente o infeliz fato de que você não é salvo.


Você já se fez a seguinte pergunta: porque quero ser salvo?
Essa pergunta pode parecer um pouco estranha e sem sentido. Mas, você já parou para, ao menos, pensar no assunto? Qual a razão porque você deseja ser salvo?
Talvez você, prontamente, me responda: quero ser salvo para não ir para o inferno! Entretanto, essa resposta pode significar, justamente, o infeliz fato de que você não é salvo. Ainda confuso? Vamos analisar o que é a salvação da alma humana realizada por Cristo Jesus, na cruz do calvário.

A natureza pecaminosa

Desde o Éden, após Adão, o nosso representante no pecado contra Deus, a descendência humana tornou-se herdeira de uma natureza pecaminosa:

“Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;” (Romanos 5.12)
“Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.” (Romanos 5.19)

A maldade do homem só aumentava.

“O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.” (Gênesis 6.5)

Ninguém buscava a Deus

Em nenhum momento houve um ser humano sequer que buscasse a Deus e lhe rendesse a devida honra e louvor.

“Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem.
O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus.
Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmos 14:1-3)

A aliança

Diante desse fato, o próprio Deus, de maneira livre e espontânea, fez uma aliança de preservação do gênero humano, após o dilúvio.

“Vou estabelecer a minha aliança com vocês e com os seus futuros descendentes,
e com todo ser vivo que está com vocês: as aves, os rebanhos domésticos e os animais selvagens, todos os que saíram da arca com vocês, todos os seres vivos da terra.
Estabeleço uma aliança com vocês: Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra”.
E Deus prosseguiu: “Este é o sinal da aliança que estou fazendo entre mim e vocês e com todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras:
o meu arco que coloquei nas nuvens. Será o sinal da minha aliança com a terra.
Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e nelas aparecer o arco-íris,
então me lembrarei da minha aliança com vocês e com os seres vivos de todas as espécies. Nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir toda forma de vida.
Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra”.
Concluindo, disse Deus a Noé: “Esse é o sinal da aliança que estabeleci entre mim e toda forma de vida que há sobre a terra”. (Gênesis 9.9-17)

Deus separa um povo para si

A partir daí, Deus separa um povo para sí e promete que através dessa aliança todas as nações seriam abençoadas .

“Então o Senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei.
Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção.
Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados'”. (Gênesis 12.1-3)

Assim, o pacto feito com Abraão prosseguiu com Isaque, Jacó e José.

Deus confirmou a sua promessa

Quando o povo se tornou cativo no Egito por abandonar a Deus, Ele, graciosamente, confirmou a Sua promessa de abençoar todas as nações. Deus disse que faria isso para que a Sua Glória fosse conhecida em toda a terra.

“Disse Deus ainda a Moisés: ‘Eu sou o Senhor.
Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não me revelei a eles.
Depois estabeleci com eles a minha aliança para dar-lhes a terra de Canaã, terra onde viveram como estrangeiros.
E agora ouvi o lamento dos israelitas, a quem os egípcios mantêm escravos, e lembrei-me da minha aliança.
Por isso, diga aos israelitas: Eu sou o Senhor. Eu os livrarei do trabalho imposto pelos egípcios. Eu os libertarei da escravidão e os resgatarei com braço forte e com poderosos atos de juízo.
Eu os farei meu povo e serei o Deus de vocês. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os livra do trabalho imposto pelos egípcios.
E os farei entrar na terra que, com mão levantada, jurei que daria a Abraão, a Isaque e a Jacó. Eu a darei a vocês como propriedade. Eu sou o Senhor’.” (Êxodo 6.2-8)

Deus quis demonstrar o Seu poder e fazer com que o Seu nome fosse proclamado por toda a terra.

“Mas eu o mantive de pé exatamente com este propósito: mostrar-lhe o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra.” (Êxodo 9.16)

Deus revelou que salvaria pessoas

Então, Deus revelou que salvaria pessoas não por causa delas, mas por causa do seu santo nome e para que seja a Sua Glória conhecida por todas as nações.

“Por isso diga à nação de Israel: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Não é por causa de vocês, ó nação de Israel, que vou fazer essas coisas, mas por causa do meu santo nome, o qual vocês profanaram entre as nações para onde foram.
Mostrarei a santidade do meu santo nome, o qual foi profanado entre as nações, o nome que vocês profanaram no meio delas. Então as nações saberão que eu sou o Senhor, palavra do Soberano Senhor, quando eu me mostrar santo por meio de vocês diante dos olhos delas.'” (Ezequiel 36.22,23)

A misericórdia de Deus

Deixou, bem claro, que a Sua misericórdia seria o Seu critério soberano.

“Pois ele diz a Moisés: ‘Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão’.
Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus.” (Romanos 9.15,16)

Portanto, se o nosso desejo por uma vida eterna é baseado somente no livramento de uma condenação eterna, esse seria apenas um desejo egoísta de seres humanos de natureza totalmente depravada. Esse desejo é muito diferente do propósito de Deus que, mesmo tendo o Seu desejo centrado em si mesmo, redunda em justiça por ser Ele plenamente santo e perfeito.

Salvação e vida santa

Deus além de salvar pessoas para a sua glória, ainda faz com que elas vivam de maneira santa para que suas vidas glorifiquem a Deus.

Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.” (Ezequiel 36.27)

Pense:
Por que Deus salvaria pessoas para viverem uma vida contrária a tudo o que Ele aprova? Como isso O glorificaria?
Um crente, salvo por Cristo, passa a ser uma nova criatura e a ter uma cosmovisão e atitudes que rendem glórias e honram ao Seu criador.

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17)

O universalismo

Isso é muito diferente do que os universalistas defendem. Segundo eles, todos serão salvos, independentemente da forma como viveram a sua vida na terra. Chegam, inclusive, a dizer idiotices como “você encontrará Hitler no céu e ceiará ao lado dele na mesa com o Senhor”.
Analisemos essa hipótese ridícula:
Cristo morreu na cruz do calvário e sofreu amarga morte. Fez isso para que Hitler pudesse matar 6 milhões de pessoas e depois encontrar-se com elas no céu. Lá ele poderia dizer: “Oi lembra de mim? Eu te torturei e te matei por inanição, mas estou aqui para gozar a vida eterna contigo. Estou aqui sem ter crido em Jesus e sem ter me arrependido de meus pecados”.
Ora, se isso não é antibíblico, não sei mais o que seria!
Quero apenas fazer um alerta: não pense, de maneira alguma, que Deus não tem poder para perdoar os pecados de alguém como o Hitler. Se isso aprouvesse a Deus, Hitler creria em Jesus e se arrependeria, genuinamente, do que fez e seria salvo. Mas a história de vida dele, não me faz pensar que isso tenha ocorrido.

O arrependimento

Alguns, nesse ponto, objetam que, então, “podemos realizar o mal que quisermos. Depois, basta arrepender-se e pronto! Estamos salvos!” Mas isso só revelaria a ignorância bíblica que tal afirmação carrega.
O arrependimento não é gerado por nenhum ser humano, mas, sim, pela fé, que é dom de Deus dado, gratuitamente, por Ele.

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;
não por obras, para que ninguém se glorie.
Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.” (Efésios 2.8-10)

Um coração obediente

É Deus quem troca o nosso coração e nos faz obedientes a Ele.

“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne.
Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.” (Ezequiel 36.26,27)

Salvo para que?

Jesus, ainda, define a finalidade última da obtenção da vida eterna da seguinte forma:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17.3).

A vida eterna é conhecer a Deus como único Deus, e glorificá-Lo com nossas vidas. Portanto, quando te perguntarem para que você quer ser salvo, responda em alto e bom tom:
EU QUERO SER SALVO PARA A GLÓRIA DE DEUS!
Que essa mesma glória de Deus seja nosso anseio hoje e para todo o sempre. Amém!

 

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