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Pelé: o rei se foi

Diego Venancio
27/01/2023
A partida do Pelé, um raro talento, leva à reflexão sobre nostalgia, a finitude da vida e o que podemos fazer que durará para a eternidade.


O rei do futebol, o atleta do século, Pelé, se foi. No dia 29 de dezembro de 2022, no apagar das luzes do ano, uma luz realmente se apagou, a do rei Pelé.

Assim que eu soube do seu falecimento, tomei uma providência. Assisti o documentário “Pelé Eterno” para ter a dimensão de quem foi o atleta do século, já que não o vi jogar.

Que eu me lembre, vi um jogo que ele fez, na seleção brasileira, em homenagem aos seus 50 anos. Eu me lembro do sentimento de querer que ele ficasse na seleção, jogando mais. Afinal de contas, ele era o maior. Ele estava bem fisicamente, mesmo aos 50, mas somente na minha cabeça de criança aquilo poderia acontecer.

Nostalgia

Ver alguém como o Pelé partir e assistir um documentário como esse nos enchem de nostalgia.

Coincidentemente, li no Twitter uma frase de um cineasta, Josias Teófilo, que casou perfeitamente com o momento. Dizia:

“A nostalgia é uma das emoções mais fortes que o ser humano pode experimentar.” (Josias Teófilo)

Nesse momento, pude entender, perfeitamente, essa frase! Conforme vou ficando mais velho, o sentimento de nostalgia vai ganhando cada dia mais espaço dentro de mim.

Nostalgia parece ser um lamentar pelo tempo que não volta mais, mas não somente isso. Parece ser uma tristeza pela vida que não volta mais, e o nosso ser não aceita a finitude de tudo. É um desejo intenso de algo que não pode ser.

Você pode rir de mim agora, mas eu sinto nostalgia com cada coisa improvável, por exemplo, o seriado Friends. Vejo aqueles jovens dançando na abertura do seriado, naquela fonte, mas sei que já não são jovens, aquela realidade não existe mais. Sei que já se passaram ao menos 20 anos desde a sua produção. Como isso me enche de nostalgia, uma nostalgia triste!

Outro exemplo é aquele filmezinho clássico de Natal, “Esqueceram de Mim”. Esse também me enche de nostalgia. Aquele menino não é mais daquele jeito. Passou. Ficou tudo tão triste.

Cresci sabendo que o Pelé era o atleta do século, o melhor jogador de futebol que já existiu. Saber que o Pelé morreu traz uma tristeza nostálgica.

Pelé e a finitude

Como é nostálgico assistir os filmes dos gols de Pelé. Como queria que ele fosse para sempre aquele jogador, conseguindo atravessar os tempos jogando e encantando.

Pensando bem, porém, existe uma beleza em alguém ser um gênio em sua época e ser vencido pelo tempo.

Principalmente no esporte, a carreira é curtíssima. Ficam aquelas perguntas no ar. Será que o Pelé seria um gênio nos dia de hoje com o Messi, o Cristiano Ronaldo, entre outros craques? Será que o Pelé era melhor que o Zico? Assim nos enchemos de projeções impossíveis, mas divertidas.

Eu me convenci de uma coisa ao assistir ao filme “Pelé Eterno”. Pelé estava muito à frente do seu tempo. Os jogadores da sua época não estavam preparados para aquela genialidade: as jogadas de efeito, a leitura do jogo, o primor como atleta.

Será difícil acontecer isso novamente no mundo.

Pelé eterno

Ouvi algo bastante dos comentaristas naquele momento: quem morreu foi Edson Arantes do Nascimento, não o Pelé. O Pelé ficará vivo eternamente.

Isso me despertou para o fato de que podemos fazer coisas para a eternidade. Essa é uma grande verdade.

O Edson era pequeno, fraco. Ficou doente, teve câncer e morreu. O Pelé, entretanto, é pujante, incrível, invencível, imortal. Sua obra será para sempre.

Usando esse paralelo, todos nós, em nossas fraquezas, podemos fazer coisas para a eternidade. Você pode ter uma obra, pode escrever, compor, formar uma família, criar filhos, produzir em qualquer área da vida e seu registro ficará eternizado.

No entanto, creio que essas são coisas um tanto menores, pois podem inspirar homens e mulheres durante suas vidas a fazerem coisas humanas e terrenas.

O que quero dizer é que podemos, de fato, fazer coisas que atravessarão a história do mundo. A melhor coisa que podemos fazer para a eternidade, após a nossa morte e o encerramento da história do mundo, é nos aliarmos às Escrituras Sagradas, à Palavra de Deus.

Eterno para além da história do mundo

O Senhor Jesus, no Seu sermão escatológico, disse:

“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” (Mateus 24.35)

Se nos aliarmos às palavras de Cristo, certamente seremos lembrados pela eternidade. Sabe qual será a nossa maior obra? Será crermos e nos deleitarmos na obra de Cristo, Seu nascimento virginal, Sua vida perfeita, morte vicária e ressurreição gloriosa.

No caso do Pelé, sua obra é eternizada na memória daqueles que tiveram contato com ele. Daqui a alguns séculos, ele será lembrado, mas não com as mesmas emoções com as quais somos tocados hoje. Digamos que a obra do Pelé será a título de informação.

Existe uma diferença brutal na obra que o nosso Senhor Jesus Cristo desempenhou. Ele não tocou, salvou, resgatou e mexeu com as emoções somente daqueles que estavam ali. Ele mesmo considerava ainda mais felizes aqueles que não participaram in loco da Sua obra.

“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!

Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro.

Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20.28-31)

Jesus nos eterniza com Ele

Assim, Tomé descobriu que nós, hoje, somos mais abençoados e felizes porque conseguimos, pela obra do Espírito Santo, crer em Jesus sem vê-lO.

Além disso, Jesus orou por nós.

“Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra.” (João 17.20)

Se nos aliarmos à Palavra de Deus e aplicarmos nossa fé na Pessoa de Jesus Cristo, teremos nossa vida eternizada. Nossa alegria estará em glorificar a Jesus Cristo pela Sua grandiosa obra.

A esperança em Jesus Cristo acaba com as nossas tristezas e nostalgias, colocando tudo em seu lugar. Os feitos e atos ganham uma dimensão correta diante do Rei dos reis.

E o Pelé? Deus, pela Sua graça, dotou esse homem com um dom absurdo no tempo exato para que ele fosse esse gênio.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago1.17)

A Deus seja toda a glória.

 

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