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O imensurável amor de Deus

Renato Oliveira
15/09/2019
“Deus amou o mundo de tal maneira” não diz respeito à intensidade com que Deus ama. Embora seja um grande amor, aponta à uma forma, específica, de amar.


 

Introdução

De fato, poucas pessoas negariam que o amor de Deus é imensurável, mesmo sem compreender muito tal afirmação.

Mas é sempre importante perguntarmos: por que Deus amou ao mundo?

Respondo: Deus amou o mundo em Cristo. Vou explicar como.

O amor de Deus

Em Ezequiel 36, lemos:

“Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes.

Vindicarei a santidade do meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o SENHOR Deus, quando eu vindicar a minha santidade perante elas.” (Ezequiel 36.22-23)

Os versículos 22 e 23, explicitamente, explicam que a razão pela qual Deus ama não está relacionada, em primeira instância, a nós, seres humanos.

O centro do amor de Deus

Quero que preste atenção nas próximas palavras. Aqueles que são mais sensíveis poderão ofender-se, mas a palavra de Deus nos diz que você NÃO é o centro do amor de Deus! O centro do amor de Deus é a santidade de Seu grande nome, como diz os versículos 22 e 23. Em suma, o centro do amor de Deus é Ele próprio, pois não há nada em todo mundo físico e espiritual que seja digno de ser exaltado e honrado.

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?

Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?

Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.33-36)

O propósito do amor de Deus

Quero, agora, deixar bem claro que o propósito do amor de Deus é totalmente diferente do propósito pelo qual o ser humano ama algo ou alguém.

Nós, como seres humanos, amamos aquilo que nos agrada ou consideramos bom. Um casal quando se apaixona, ama as qualidades que existem entre eles como a beleza, a conversa, o intelecto, ou até a sua idealização da pessoa amada. Com Deus não é desta forma. Deus amou pessoas nas quais não havia nada de bom.

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8)

Na verdade, nenhum ser humano possui algo de bom.

“Como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Rm 3.10-12)

Até mesmo nossas maiores obras de justiça são trapos imundos

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.” (Isaías 64.6)

Deus não nos amou pelas qualidades que possuímos. Não havendo em nós qualidade alguma, Deus nos amou para criar, em nós, os frutos dignos de serem louvados.

“Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.

Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.

Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardes os meus juízos e os observeis.

Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.

Livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; farei vir o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós.

Multiplicarei o fruto das árvores e a novidade do campo, para que jamais recebais o opróbrio da fome entre as nações.

Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações.

Não é por amor de vós, fique bem-entendido, que eu faço isto, diz o SENHOR Deus. Envergonhai-vos e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ó casa de Israel.”  (Ezequiel 36.25-32)

Porque Deus nos ama

Deus ama pessoas para imputar a elas qualidades e um caráter pelos quais seja digno de ser amado. Essa é a diferença com relevância incomparável. Enquanto o ser humano só ama aquilo que se apresenta como bom de ser amado, Deus ama pessoas que não são merecedoras de amor, para criar nelas atributos que mereçam o Seu santo amor.

É isso que Deus faz no novo nascimento: tira de nós toda a natureza podre e pecaminosa e nos dá o seu próprio Espírito para nos santificar e mortificar o nosso pecado.

Na conversa de Jesus com Nicodemos, Cristo continua a explicar a ele sobre o novo nascimento. O próprio evangelho de João nos fez conhecer o fato de que esse novo nascimento é obra exclusiva de Deus, não ocorrendo pelo sangue, pela carne ou por vontade do homem, mas pela vontade de Deus.

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;

os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (João 1.12-13)

A partir do versículo 16, Jesus demonstra a Nicodemos, e também a nós, que o novo nascimento é mais do que um presente de Deus aos homens. É o novo nascimento que nos possibilita crer naquele a quem Deus enviou ao mundo.

O amor de Deus revelado

Nisso se revela o amor de Deus ao mundo: o envio de seu unigênito para remir, perdoar e purificar os que creem em seu nome. Crer no nome de Cristo, não é acreditar que Jesus existiu ou existe. É é crer na obra realizada por Deus, na cruz, na pessoa de Jesus Cristo.

O amor de Deus ao mundo não foi de qualquer modo. Foi de “tal maneira”. Maneira, essa, revelada no versículo 16 que descreve que o próprio Deus envia o seu único filho para morrer por pessoas que não mereciam esse amor.

Deus resolveu amar ao mundo a despeito de toda impiedade e perversão dos homens, apesar do mundo não o glorificar como Deus e adorar as criaturas em lugar do criador. Deus resolveu amar ao mundo apesar deste desprezar o conhecimento de Deus e agir com injustiça, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, sendo difamadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural, sem misericórdia, conforme Romanos 1.18-31.

Ainda assim…

“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).

Essa verdade bíblica é tão impactante que fez com que Paulo, em sua segunda carta aos coríntios, dissesse:

“O amor de Cristo nos constrange.” (2 Coríntios 5.14)

Mas, agora, eu pergunto:

– O amor de Deus de fato nos constrange?

– Nós realmente cremos que o amor de Deus cobre os nossos pecados?

O novo nascimento

Antes mesmo de responder a essas questões, quero evitar que você, erroneamente, cometa a bobagem de cogitar que o imensurável amor de Deus cobrirá os seus pecados sem a ocorrência de um novo nascimento. Jesus deixa isso muito claro a Nicodemos quando disse:

“Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” (João 3:7)

Isso significa que se você não demonstra frutos de que nasceu de novo, na verdade não creu em Cristo e a ira de Deus permanece sobre você.

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36).

Ou seja, se esse é o seu caso, você está a caminho do inferno eterno onde haverá choro e ranger de dentes.

Os atributos de Deus

Muitas pessoas, inclusive pastores, não compreendem o real significado da cruz. Isso ocorre porque a maioria das pessoas exalta o amor de Deus de tal maneira, que se esquece que o ser de Deus não é constituído apenas de amor. Deus possui outros atributos como santidade e justiça.

Caminhamos bem até aqui, onde discorremos sobre a razão e a imensidão do amor divino e isso nos leva a próxima pergunta:

Por que Cristo precisou morrer?

Para responder a essa pergunta, precisamos retomar onde se deu a origem dessa necessidade. Deus, após criar o homem e a mulher, os colocou no Jardim do Éden para dele cuidar:

“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gênesis 2.15)

Então, fez um alerta:

“De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2.16-17)

Sabemos bem o que acontece depois. Eles desobedecem a Deus e por causa de um só homem, o pecado entra no mundo.

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12)

As Escrituras nos mostram qual é o salário do pecado.

“Porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6.23)

Nos mostram, também o que acontece com quem pecar.

“A alma que pecar, essa morrerá…” (Ezequiel 18.20)

Essa morte não é só a morte física que de fato ocorre, mas a morte eterna, no fogo eterno.

“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41).

A justiça de Deus precisava ser satisfeita e o seu grande nome glorificado. Para isso Adão e Eva precisariam morrer. A morte era a consequência do pecado e Deus os havia alertado sobre isso.

Eles poderiam ser imediatamente fulminados pela glória de Deus. Mas, Deus age de forma diferente com Adão e Eva. Ao invés de condenar eternamente a raça humana ou eliminá-la para sempre, Deus amaldiçoa o pecado com abrangência a toda a raça humana e os expulsa do Jardim do Éden.

Vemos, nos capítulos seguintes, que o homem segue sendo continuamente mal, ao ponto de irmão matar irmão.

“Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.” (Gn 4:8)

As perversidades sexuais e a idolatria manifestada por toda a história de Israel são mais do que evidências de que o homem não só abandonou a Deus como, também, fazia questão de realizar tudo aquilo que nosso Senhor considerava condenável. Mas a justiça de Deus não havia sido satisfeita em Adão. Mesmo em situações de pecados terríveis como no caso de Davi e Bate-Seba, retratado em 2 Samuel 12.9, Deus teria aliviado a situação dos homens e negado a sua própria justiça e santidade?

Vejamos o texto abaixo:

“Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;

justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos se sobre todos) os que creem; porque não há distinção,

pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,

sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,

a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;

tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3.21-26)

No versículo 25, Deus não está passando a mão na cabeça da humanidade. Ele deixa os pecados anteriormente cometidos  impunes para manifestar a Sua justiça em Cristo Jesus, sendo este, o propiciador do povo de Deus: teve que derramar o seu sangue para cobrir os pecados dos seus eleitos.

Deus encarna em um corpo humano para Nele receber a punição que nos era devida (leia em Isaías 53.1-12).

Essa ação de Deus, não foi o Seu plano B. Sempre fez parte do seu plano A, como é dito em onde ele diz:

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15)

Deus promete que o descendente da mulher destruiria as obras de Satanás, que foi quem incitou Eva a desobedecer a Deus.

“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.

Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.” (Romanos 5.18-19)

O segundo Adão

Cristo é o segundo Adão, aquele que cumpriu o que o primeiro Adão não foi capaz de cumprir.

Agora que pudemos ter um vislumbre da magnífica obra de Deus, voltemos a João 3 e vejamos o contraste que há entre as obras do mundo e o amor de Deus.

“Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.

Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.20-21)

Os que não nasceram de novo odeiam a luz porque essa luz manifesta as suas obras más. Em nossa sociedade politicamente correta, ninguém quer ser visto como imoral. Diante disso, pecados secretos e de estimação continuam ocultos no breu da pecaminosidade humana.

Mas por causa da maravilhosa obra de Deus podemos caminhar para a conclusão gloriosa: em Cristo há esperança para pecadores!

“Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados;

Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,

aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés.

Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.

E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito:

Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei,

acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.

Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.” (Hebreus 10.11-18)

Cristo pagou pelos nossos pecados

Devemos olhar para Cristo e crer em sua obra. Devemos crer que o amor de Deus, na cruz, foi capaz de pagar a nossa eterna e impagável dívida para com Deus. A cruz de Cristo é escândalo para o mundo porque coloca Deus no centro e não homem. Escândalo, porque não creem que um amor possa ser, assim, tão grande.

Cristo não só morreu, mas também ressuscitou. E porque Ele vive, podemos crer que com Ele, também, viveremos:

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.

Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.

Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1 Coríntios 15.20-22)

Aproprie-se dessa verdade eterna em sua vida!

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