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Mundo confuso: como chegamos aqui?

Diego Venancio
26/11/2021
Olhamos ao nosso redor e não compreendemos o que estamos vendo. O mundo está tão confuso, mas por quê? Entenda como essa confusão surgiu a partir de alguns eventos e movimentos históricos.


Neste post, onde desejo falar sobre o mundo confuso em que vivemos, quero iniciar resgatando duas imagens. Na primeira imagem, temos a religião de Deus. Na segunda imagem, temos a religião dos homens.

A religião de Deus

A primeira imagem é aquela vista por Jacó num sonho: uma grande escada que toca os céus, com um subir e descer constante de anjos. Essa imagem demonstra o agir de Deus em direção aos homens. Mostra que qualquer religião parte inicialmente de um movimento de Deus em busca dos pecadores.

A religião dos homens

A segunda imagem é a da construção da torre de Babel. Os homens se empenham em levantar uma torre que toque o céu, mostrando sua autonomia rebelde diante de uma ordem clara de Deus de encher a terra.
Passam as eras e as lutas e guerras no mundo são as mesmas. Sempre temos uma sofisticação da segunda imagem, sempre uma tentativa de autonomia rebelde. O homem quer abafar a imagem de Deus, o poder de Deus e a revelação de Deus aos homens.

Estamos num mundo confuso!

O mundo é confuso por perder a sua identidade à medida que se distancia de Deus, que dá significado a tudo. Em Deus, temos todos os motivos para perseguir em vida tudo o que é mais elevado em termos de relacionamentos, ensino, estudo, arte, religião e tudo o mais. Tendo Deus como carta fora do baralho, a nossa referência se foi. Agora o homem, na teimosia, busca sentido num mundo sem Deus.
Através de alguns eventos, eu gostaria de dar alguma explicação de por que estamos como estamos, num mundo confuso e sem esperança.

Vivemos num mundo moderno

Gostaria de dar uma breve e simplificada definição do que seria o chamado modernismo, o tempo em que estamos inseridos.
Modernismo é um termo de difícil definição, mas em suma se estrutura pela crença no progresso da ciência e tecnologia.
Muitos eventos na história nos fizeram chegar até aqui. Alguns, porém, são chaves no desenrolar de uma filosofia de vida que desemboca no que denominamos modernismo e depois sua decepção chamada pós-modernismo.
No iluminismo dos séculos XVII e XVIII, sai Deus e entra a razão na maneira de pensar do mundo.
Na revolução francesa (1789-1799), vemos a saída de Deus da ordem social. Acaba com o domínio monárquico.
Na revolução industrial (meados do século XVIII), há uma mudança de necessidades.
Esses eventos têm como propósito destruir Deus da mente humana e depois tirar a imagem de Deus nas figuras de autoridades, já que o rei é uma figura de soberania. Todos sabemos que Deus é quem inclina o coração dos reis e os submete à Sua vontade.
Depois, na revolução industrial, temos uma mudança de necessidades. Vemos a retirada do homem do campo, em contato com a natureza, onde se manifesta de maneira mais clara a revelação geral de Deus.
Era um homem mais simples, que tinha a sua religião e a conectava com a sua realidade mais natural. A esse homem foram apresentadas outras necessidades. Ele foi tirado do campo e levado a uma cidade de arranha-céus e muito concreto, ofuscando a luz do sol e a vista da natureza.

Quem é esse novo homem?

O homem moderno é aquele que não se relaciona com o transcendente, mas preza por aquilo que é provado cientificamente.
Esse homem é um homem de narrativas. Ele interpreta a história e racionaliza tudo de maneira cartesiana, como ensinado por René Descartes.
O homem moderno não tem fé. Ele crê naquilo que está diante de seus olhos.

Filosofia anti-Deus

Pensadores como Friedrich Nietzsche, que questionou a moral aprisionada do cristianismo, tiram Deus da jogada. Karl Marx diz que o capital é todo o problema que traz a eterna luta de classes. E Sigmund Freud destrói, com a sua teoria, a ideia de responsabilidade pessoal pelo pecado.
O mundo está confuso, pois se empenhou em tirar Deus de diante dos seus olhos e encontrou pensadores que fizessem o trabalho de tirar Deus da mente, abafando sua necessidade moral.

O homem pós-moderno

O pós-modernismo é a vida sobre a estrutura da ciência e tecnologia que compreende os afetos do homem e sua relação com o mundo.
No mundo antigo (anterior ao moderno), a eloquência era o grande trunfo dos eruditos. Os filósofos se destacavam, porque tinham autoridade e a habilidade de argumentar sobre as coisas.
O mundo moderno rompeu com essa tradição, dizendo: “Não me fale sobre algo, mostre-me”.
No entanto, o homem pós-moderno se entregou ao nihilismo e rompeu com o homem moderno dizendo: “Não importa o que você diga ou prove, eu não sinto que é assim”.
No livro A Morte da Razão, Francis Schaeffer descreve um homem pós-moderno fazendo um movimento que ele chama de salto emocional. A vida desse homem não tem sentido, é opaca. Em alguns eventos, porém, tais como raves, festas, shows e cultos, ele pensa ter encontrado o sentido, e nesses momentos ele dá uma espécie de salto emocional.
Existe uma entrega, um salto a essa nova realidade; contudo, quando se acaba, aquele ambiente não tem nenhuma relação com sua vida opaca e sem sentido.

O homem pós-moderno exclui Deus da vida

O homem pós-moderno não pergunta sobre Deus. Não tem a necessidade (consciente) de Deus. Não vê utilidade em Deus, porque ele não sente Deus.
O mundo não tem sentido em si. A vida e a morte são absurdos incompreensíveis. Logo, a ética e a moral também são flutuantes, conforme a necessidade e conveniência, conforme sentimentos.
O crente pós-moderno é crente de saltos emocionais, mas a sua crença não se relaciona com o seu cotidiano. No culto aos domingos, ele chora, levanta as mãos, canta na comunhão dos irmãos, participa de um show gospel, mas isso não dá sentido à sua existência.

Conclusão

O mundo está confuso, pois os homens estão reconstruindo a torre de Babel. De maneira mais sofisticada, o homem rejeita Deus e O tira da sua realidade. Com isso, no entanto, não percebe que, tirando Deus, tira-se também a razão pela qual existem todas as coisas.
Deus existe para a Sua glória e nós também existimos para esse propósito.

 

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