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Justiça social e o evangelho

Tiago Bugalho
23/09/2022
O que é justiça social? Como ela se relaciona com o evangelho? Poderíamos dizer que ela é o coração da fé cristã?


O conceito de justiça social não é novo, mas tem sido progressivamente mais disseminado, especialmente nas últimas décadas. Aparece cada vez mais como um elemento central da igreja, marcado por uma preocupação por equidade e igualdade.

Como definir justiça social?

Ninguém sabe muito bem definir o que é justiça social. O conceito tem uma construção filosófica, cultural e política. Baseia-se num leque diversificado de assuntos do espectro econômico e social. Por exemplo, busca o equilíbrio entre partes desiguais, e ações a favor dos mais pobres, mais fracos ou minorias. Busca os direitos das mulheres, luta contra o racismo ou estruturas opressoras da sociedade, e assim por diante.

Devemos afirmar algo sem rodeios, e em nome da chamada honestidade intelectual. O conceito da justiça social é um dos frutos da influência do pensamento dos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels. É influído por pressupostos marxistas. Para mim, está claro que ser crente e marxista é totalmente incompatível e impossível.

Os perigos do pensamento marxista

Como arautos, então, devemos estar conscientes e alertas para o enorme perigo da entrada de pensamentos marxistas na igreja. Esses pensamentos ganham espaço e adeptos no campo evangélico através da teologia de libertação ou da missão integral. Essas teologias não são passivas ou inofensivas. São capazes de mudar a nossa forma de pensar e, portanto, a nossa forma de agir.

Com isso, não quero dizer que não há aspetos positivos na conscientização das diferenças sociais. Por exemplo, é importante combater a exploração de povos ou denunciar a opressão. Contudo, o problema principal é que na preocupação por justiça social o evangelho passa para segundo plano. A justiça social se torna o coração da fé cristã.

A justiça social acima do evangelho

Lamentavelmente, vemos na igreja o iniciar de uma maneira de pensar e agir a partir da cultura que a rodeia. Vemos o encontrar de alguns textos bíblicos que se enquadrem nesses pressupostos culturais. Os teólogos chamam isso de privilegiar a aplicação sobre a explicação.

Como cristãos, devemos estar profundamente preocupados que pensamentos determinados pela cultura se sobreponham ao evangelho. Isso traz como consequência que, em nome da preocupação por “justiça social”, as Escrituras são deturpadas. Passam a comprometerem o que a Palavra de Deus ensina sobre sexualidade, raça, masculinidade, feminilidade, etc.

O evangelho sempre produz atos de misericórdia

Historicamente, o cristianismo autêntico sempre estendeu a mão aos necessitados; atendeu aos pobres, estrangeiros e viúvas. Criou orfanatos, bancos alimentares, escolas públicas e hospitais. Entretanto, nunca abandonou a verdade, como muitos estão a fazer. Cristãos que deixam de falar contra o aborto ou abraçam essa prática defendem outras coisas. Por exemplo, defendem a homossexualidade, a nomeação de pastoras nas igrejas locais, entre outras coisas, em nome da “justiça social”.

Se “justiça social” é a busca do bem comum, qualquer um – ateu, budista, muçulmano ou cristão – pode buscá-lo e praticá-lo.

No cristão, entretanto, a preocupação pelo bem comum de todos os homens é uma consequência natural do cristianismo autêntico. É apenas conseguido na encarnação da Verdade no caráter, na mensagem e nos métodos de Jesus Cristo.

A grande diferença entre o cristão e o não cristão é que nós não temos apenas uma missão. Temos o cuidado de fazer tudo conforme Deus quer. A nossa teologia não é apenas a aquisição de conhecimento correto, mas a aplicação correta desse conhecimento.

Assim, a maior necessidade da igreja não é envolver-se nas questões de justiça social. É viver autenticamente o cristianismo. Um erro comum nesse envolvimento exacerbado é exagerar o que a Bíblia diz sobre o pobre, o estrangeiro, a justiça. O principal assunto da história da Bíblia não é o pobre, o estrangeiro ou a justiça, mas é Jesus Cristo.

O evangelho é primordial

A realidade é que a pior miséria do homem é a miséria da alma. A sua maior necessidade, portanto, é o evangelho, é Jesus Cristo, é o Salvador. O mais importante, então, é redimir o coração dos homens. É redirecioná-los para Deus!

A pregação das Escrituras, da verdade e do evangelho é vital para a saúde da igreja e para todos os homens e mulheres. O problema do ativismo dos defensores por justiça social é que o evangelho tem passado para segundo plano. Isso é inaceitável, porque o evangelho é o fundamento do cristianismo.

Sejamos centrados no evangelho. Ele não é português nem brasileiro. Não é da direita nem da esquerda. Ele é acima de tudo e acima de todos.

“O evangelho nunca é o hóspede de qualquer cultura; sempre é o seu juiz e redentor.” (Richard Niebuhr, 1894-1962)

 

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