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Fingidores, arrogantes, injustos e corruptos

Diego Venancio
29/06/2020
Em todas gerações temos os fingidores, os bajuladores, aqueles que usam a palavra para ardilosamente obter algum ganho.


No Salmo 12 encontramos 8 versículos preciosos que falam sobre aqueles que bajulam, que são arrogantes, opressores, corruptos, têm o coração fingido. Eles têm andado livremente e fingidamente entre nós. São os fingidores.

Fingidores, sempre os tivemos

O texto desse Salmo parece ter sido escrito para os nossos dias. Como diz Calvino, o problema do homem é sempre o mesmo. E a solução para este problema, também, é sempre a mesma.
Em todas as gerações, temos os fingidores, os bajuladores, aqueles que fazem uso da palavra para, ardilosamente, obter algum ganho.

Clamor pela salvação

O que podemos ponderar, de imediato, sobre o primeiro versículo do Salmo 12, é que o salmista clama por salvação ao Senhor, sob o argumento que ele não consegue mais enxergar quem seja fiel.

“Salva-nos, Senhor, pois não existe quem seja fiel; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens.” (Salmos 12.1)

É verdade que Deus, sempre, mantém os seus fiéis, mesmo que não os vejamos e que tenhamos a sensação de estarmos sozinhos. Vemos esse exemplo em Elias. A impressão que o salmista quer registrar nesta canção é a da ausência dos fiéis. O Salmo nos mostra o motivo porque os fiéis desapareceram, vamos ver isso um pouco à frente. Mas, o fato é que existe um problema real quando os fiéis somem do nosso meio.
O exemplo positivo de uma certa quantidade de pessoas fazendo aquilo que é reto, leva outras pessoas a,  também, praticarem o que é reto. Quando essas pessoas somem, onde podemos ver a referência de retidão? É justamente dessa referência que o salmista se ressente. E a explicação da ausência de fiéis é clara. Não existem fiéis porque o número dos bajuladores, fingidores, que mentem com os lábios, tem aumentado.

Mentirosos

“Cada um mente ao seu próximo; fala com lábios bajuladores e coração fingido.” (Salmos 12.2)

Hoje, em plena pandemia do COVID-19, presenciamos a guerra política que se instalou em torno desse assunto. Há uma verdadeira briga de narrativas. E são tão diferentes umas das outras que não conseguimos crer em mais ninguém. Principalmente no meio político, os homens se tornaram mentirosos, inimigos da verdade, de tal forma, que se tornou impossível discernir onde está a verdade.
Infelizmente, vemos o mesmo cenário naquela que conhecemos como “igreja evangélica”. Vemos em quantidade, pastores fazendo uso de uma teologia pautada na bajulação ou na mentira, usando os seus lábios para enganar pessoas.

Bajuladores e arrogantes

No versículo 3, o salmista se vale de um método imprecatório para se referir a estes homens. Ele pede que o Senhor corte os lábios bajuladores e a língua arrogante. De fato, a intenção, o desejo dessas palavras é que o Senhor cesse este mal de uma vez por todas.

“Que o Senhor corte todos os lábios bajuladores e a língua arrogante.” (Salmos 12.3)

Orgulhosos e arrogantes

Esses fingidores são também orgulhosos. Eles confiam no seu próprio poder a despeito do poder de Deus. Eles dizem no versículo 4:

“… Com a língua prevaleceremos; nossos lábios nos pertencem. Quem é Senhor sobre nós?” (Salmos 12.4)

O Senhor, nosso Deus, é Deus dos crentes e dos descrentes. Ele é o Senhor sobre o Universo. Mas esses homens, estão em rebelião contra Deus. Os fingidores não reconhecem o poder de Deus sobre eles, e nem sobre nada.

Opressores e injustos

São os fingidores que usam a Palavra para o engano, para o mal. Produzem injustiças de todas as ordens. O texto, no versículo 5, descreve injustiças sociais como a opressão sobre os pobres de tal forma que os necessitados gemem:

“Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o Senhor. Trarei segurança a quem anseia por ela.” (Salmos 12.5)

Perceba que o Senhor promete se levantar e trazer segurança àqueles que necessitam de segurança. O Senhor é quem socorre da injustiça os desvalidos, as vítimas das injustiças praticadas com a boca, ou melhor, com a palavra falsa.

A Palavra do Senhor é pura e perfeita

Mas no próximo versículo, o salmista usa de um paradoxo em uma comparação implícita:

“As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes.” (Salmos 12.6)

Se as palavras dos fingidores, dos enganadores são a causa da injustiça, as palavras do Senhor são puras, são como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes. Preste atenção nesse detalhe: sete vezes é um número simbólico que representa a perfeição.
A palavra do Senhor é pura e perfeita, uma palavra na qual podemos depositar a nossa confiança. Deus fará aquilo que prometeu. Deus nos socorrerá no devido tempo. Nos livrará desses homens que maquinam o mal e usam de palavras vãs para deturpar a realidade e enganar a muitos.

O Senhor nos protege

No versículo 7 ele nos conforta, nos dá segurança e esperança. Ele diz:

“Tu, Senhor, nos guardarás; tu nos defenderás para sempre desta geração.” (Salmos 12.7)

Deus permite a corrupção para o Seu propósito

Leiamos o versículo 8 desse Salmo do nosso estudo de hoje, o Salmo 12:

“Quando a corrupção é enaltecida entre os filhos dos homens, os ímpios andam livremente por toda a parte.” (Salmos 12.8)

Esse último versículo diz que, quando o mal é corrente entre os homens, os ímpios andam livremente, sem punição.
Deus permite que isso aconteça, durante algum tempo, para cumprir o seu propósito. Mas, um dia, tudo isso vai acabar e Deus virá com mão pesada para exercer o juízo.
O tempo que temos vivido é o tempo em que os ímpios andam livremente, principalmente aqui, no Brasil. Os políticos, os pastores enganadores e até pessoas comuns que usam a língua para enganar o próximo têm algo em comum. Todos eles verão a mão de justiça do Senhor, e não prevalecerão.

 

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