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Descansando na soberania de Deus

Diego Venancio
19/08/2018
A soberania de Deus é o assunto mais importante da Teologia mas, infelizmente, tem ficado de fora de muitos púlpitos.

Salmos 139.16 diz o seguinte sobre a soberania de Deus:

“Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.”

O aborto e a ideologia

Antes de entrarmos no tema “soberania de Deus”, propriamente dito, preciso fazer uma rápida abordagem sobre um assunto que está muito em evidência na agenda política atual, o aborto. Este texto vai diametralmente contra as ideologias que preferem o assassinato como solução das complexas questões de vida ou morte.
É preciso evidenciar que a cosmovisão cristã é totalmente antagônica a cosmovisão marxista, que é a ideologia que está por trás da defesa de assuntos como a legalização do aborto.

Cristianismo e Marxismo

As Escrituras dizem que temos um Deus Criador, que o homem é pecador, caído espiritualmente, morto em seus delitos e pecados. Dizem, ainda, que a redenção é conquistada pela vida, morte e ressurreição de Cristo que veio salvar a humanidade para Deus e possibilitar que todo aquele que o receber, que tiver um encontro com Ele, viva, em glória, com Cristo pela eternidade, santo e sem a possibilidade de pecar.
Em oposição, o marxismo abraça o darwinismo como teoria de início de todas as coisas, a idéia de que a existência do capital é o mal que destrói a vida perfeita de igualdade entre os homens, sendo a revolução a sua redenção. No dia em que o Estado conseguir o poder absoluto a igualdade será estabelecida e o capital destruído.
É óbvio que isso é um grande engodo, além de ressaltar um grave conflito de cosmovisões que não permite NENHUMA ligação, ou comunhão, entre cristianismo e marxismo.
Porém, embora este texto tenha sido iniciado com a questão do aborto, meu objetivo não é me aprofundar nesse assunto, mas, sim, evidenciar a soberania de Deus, especialmente no que se refere a eventos individuais de nossa vida.

A soberania

Os olhos do Senhor estão sobre nós desde antes de começarmos a respirar. Porém, precisamos ir mais longe na questão da soberania apresentada pelo versículo: “Os teus olhos viram”. Pode parecer óbvio para alguns, mas quando o texto diz que os olhos do Senhor viram, isto não significa um olhar superficial, um conhecimento inerte ou um simples saber da existência de alguém. Longe disso! Esse olhar do Senhor é algo ativo e penetrante que interfere diretamente no destino do ser em desenvolvimento.
A soberania de Deus é o fato mais importante de todos os assuntos da Teologia. Se ignorarmos este fato, ignoraremos todos os demais. A destruição do argumento de que Deus é onipotente, onisciente, onipresente e de que Ele tem o controle absoluto sobre a História, acaba com toda a construção lógica na produção Teológica. Quem se propõe a produzir qualquer pensamento teológico, ainda que seja para si mesmo, precisa levar a soberania de Deus até as últimas consequências.
Lidamos com um Deus que controla as vidas das pessoas, mesmo que o homem ainda tenha certa liberdade que chamamos de livre-agência ou seja, ações livres inseridas sob o governo e providência de Deus, e não livre-arbítrio, num conceito de liberdade plena e irrestrita. Essa liberdade não pega Deus de surpresa, ao contrário, o homem age dentro daquilo que Deus determinou, na plataforma de ação que Deus delimita para o homem.
Se assim não for, não temos um Deus soberano. Se não reconhecemos a Sua soberania, anulamos Deus.
O que Salmos 139.16 afirma é que Deus não só conhece nossas vidas ainda informes, mas que Ele também determina todos os dias da nossa existência. Ou seja, nada do que fizermos alterará o plano perfeito de Deus no fim desta história, que não é a nossa história mas a história de Deus.
O pecado e o mal não pegaram Deus de surpresa. Ele está plenamente satisfeito com seu plano, embora não se agrade do pecado. Talvez você não entenda esse paradoxo, mas, para sermos bíblicos, temos de abraçá-lo. Deus é bom, todo poderoso e o mal existe, e ainda assim Deus está feliz com seu enredo.
O Deus santo, justo, amoroso e soberano resolveu, em sua soberania, contar uma história. A história de um povo que ele escolheu antes dos tempos. Essa história não é contada no correr dos dias, mas o drama já está todo programado eternamente.
Agora, em que isso implica em nossa vida cotidiana?
Alguns pastores e teólogos ignoram o fato de que Deus dirige toda a História, com o argumento de que essa doutrina não é útil para a Igreja, ou para a vida de qualquer cristão.
E esse é justamente o mal que ataca a Igreja de Cristo, o fato de não crermos mais em um Deus todo poderoso que não só interfere em nossa vida, mas que também escreveu cada segundo dela.
Essa verdade, na realidade, é o maior consolo dos cristãos: saber que nossa história de vida, aparentemente muitas vezes atrapalhada, tem uma ordem. Essa ordem é superior, é muito maior que a nossa mente pode compreender, é a ação de um Ser eterno, incriado, que traz à existência o que não existia. É Ele quem escreve a Sua história através de nossa vida.
Deus não se perde no roteiro, ele não perde o fio do tapete que está fiando.
Que grande consolo temos em saber que Deus está cuidando dessa vida que, aos meus pobres olhos, é tão pequena e sem sentido, e que tantas vezes devido ao meu próprio pecado torna-se feia, mas que pela graça, pela misericórdia e pela bondade Ele a renova e transforma em algo lindo e que o glorifica.
E essa é a grande questão! Minha pobre vida é transformada por Ele mesmo para que dê glória e mais glória a esse ser supremo e Soberano.

“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!
Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?
Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense?
Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” (Rm 11. 33-36)

 

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