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Confinamento da esperança e da alegria

Marcos David Muhlpointner
11/05/2020
O confinamento está levando você a confiar em quê? Nos prazeres da vida ou em Deus?


O confinamento, a que toda a humanidade está sendo submetida nesses dias devido à Covid-19, está causando uma sensação de vazio em muitos corações. Vazio que as pessoas estão procurando, cada um à sua maneira, preencher.

Confinamento e o vazio do coração

A gente sempre ouve, nos sermões de domingo, que o vazio do nosso coração só pode ser preenchido por Deus. Ouvimos que nada, nessa vida é capaz de substituir o lugar de Deus no nosso coração, em tempos de confinamento e fora dele. Parece-me que essas palavras começam a fazer sentido real e concreto na nossa vida.
C. S. Lewis escreveu algo que tem a ver com isso:

“Ao descobrir em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo poderia satisfazer, a explicação mais provável é que eu tenha sido feito para outro mundo. Se nenhum dos meus prazeres terrenos consegue me satisfazer, isso não prova que o universo é uma fraude. Provavelmente os prazeres terrenos nunca tivessem tido a intenção de satisfazer esse desejo. Apenas de despertá-lo para levá-lo à satisfação real”. (C. S. Lewis)

Não pertencemos a esse mundo

Lewis aponta para o mesmo fato, muitas vezes desapercebido por nós cristãos, que o apóstolo Pedro já mostrou em uma de suas cartas:

“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma;” (1 Pedro 2.11)

Sim, nós somos “peregrinos e forasteiros” nessa terra. Por causa disso, a recomendação apostólica é a de que “vos abstenhais das concupiscências carnais”.
Percebe aqui o nosso erro? Durante esse confinamento, depositei nos livros, CDs e DVDs a possibilidade de não me sentir só. E você? Talvez você tenha depositado a sua esperança de alegria na sua família, no seu cônjuge, no seu home office. É possível ainda, como muitos, que você tenha depositado a sua alegria em comer o dia todo, nos aplicativos de vídeo para ver todas as séries que gostaria de terminar.

O sustento da minha alma

A única realidade que nos interessa é a expressa pelo profeta Jeremias. Ele estava desterrado com o povo de Deus, recebeu Dele o ministério de profetizar ao povo, mas ao mesmo tempo soube que o povo não o ouviria. Veja, comigo, a conclusão a que ele chegou:

“A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.” (Lamentações 3.24)

Você está ouvindo o rei Davi cantando algo parecido com isso?

“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, meu Salvador e meu Deus.” (Salmos 42.5)

São nesses momentos de provação e privação do confinamento, que devemos nos apegar a Deus. Nada há que possa sustentar a nossa alma a não ser a presença de Deus.

O prazer na Palavra de Deus

A experiência do salmista, registrada no salmo 1, é fundamental para nós. Ele diz que

“Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.2)

E ele faz uma comparação belíssima agora. Ele nos mostra como é a pessoa que tem o prazer na lei de Deus e na sua meditação diária:

“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1:3)

Aprendendo com a natureza

Percebeu a comparação? O salmista recorre à natureza para nos ensinar algo que só Deus poderia fazer. Você se lembra da relação entre água e folha? Por que esses elementos são importantes para a planta?
Na época do outono, as árvores perdem suas folhas para economizarem energia. Como a quantidade de luz é menor, a planta faria pouca fotossíntese, que acontece nas folhas, e teria dificuldade em manter-se viva.
Mas o que aconteceu na estação anterior, no verão? Qual é a diferença entre o verão e o outono?
Durante o verão a planta fez muita fotossíntese e produziu muitos nutrientes para si, que estão acumulados em todos os órgãos vegetais. Ela utilizou a água dos ribeiros para produzir os nutrientes.
E agora que chegou o outono? Agora ela vai utilizar o que está armazenado dentro dela para se sustentar. Ele tem reservas nutricionais que a manterão viva durante o período de estiagem e seca.
Percebe a comparação com o momento de confinamento que vivemos?

Escondendo no coração

Eu tinha me esquecido dessas coisas. Eu tinha me esquecido da prática do salmista:

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Salmos 119.10)

Está muito claro. A Palavra de Deus, dentro dos nossos corações, vai nos preservar de pecarmos contra o Senhor. Ela vai nos sustentar nesses tempos de isolamento, solidão, confinamento e desespero.

A minha esperança está em Cristo

É com ela no nosso coração que vamos manter a memória ativa naquilo que nos dá esperança. Eu não tenho que depositar a minha esperança nos meus livros, nos meus CDs e DVDs que tenho em casa. Tenho que depositar a minha esperança em Cristo, a minha alegria e glória.
Vamos finalizar lendo o versículo 27 do capítulo 1 de Colossenses:

“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;” (Colossenses 1.27)

 

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