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Pecado: apontar o do outro ou não?

Renato Oliveira
03/12/2021
Ninguém é perfeito, senão Deus. Sendo assim, podemos pensar que não cabe a nós apontarmos o pecado dos outros, mas será que isso está certo? Há circunstâncias em que devemos apontar o pecado?


Eis uma boa questão: devo apontar o pecado do outro, sendo eu mesmo pecador?
A turma do “não julgueis” utiliza esse argumento para então proibir o justo julgamento de legítimos pecados. Todavia, a base para declarar algo pecaminoso nunca é alicerçada em nós mesmos; consideramos pecado aquilo que a Bíblia considera pecado.
Michael Kruger acerta em cheio ao definir essa situação:

“A Bíblia nunca exige que alguém seja completamente sem pecado antes de poder falar contra o pecado de outra pessoa. Perfeição pessoal não é um pré-requisito para que se possa defender o que é certo, ou então ninguém jamais seria capaz de condenar o pecado. A base apropriada para chamar algo de pecado não é a perfeição pessoal, mas simplesmente se Deus declara esse algo pecaminoso.” (Michael J. Kruger, Os 10 mandamentos da esquerda cristã, Editora Trinitas, página 27)

O que é pecado?

“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.” (1João 3.4)

Temos que ter muito cuidado para não condenarmos algo que o próprio Deus não condena. Somente devemos condenar algo como pecado se a Bíblia disser assim. Devemos condenar somente aquilo que é considerado transgressão da lei de Deus; caso contrário, ao invés de obedecer a Deus, seremos apenas defensores das doutrinas dos homens.

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças:
não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro,
segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem.
Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.” (Colossenses 2.20-23)

Legalistas

Há pastores que enchem a igreja de proibições com relação a situações que eles mesmos têm dificuldade em conciliar no seu âmbito particular. Eles dizem: “Não assistam séries e filmes que não sejam cristãos”, porque eles mesmos têm dificuldade espiritual com isso. O fato, porém, é tão absurdo quanto se alguém que tem hidrofobia dissesse que seria pecado entrar na água. Não faz sentido algum.

Não sermos perfeitos não nos dá o direito de sermos hipócritas

Atente para os seguintes textos bíblicos:

“Não julgueis, para que não sejais julgados.
Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus 7.1-5)

“Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus?” (Romanos 2.3)

Julgamentos são permitidos; a hipocrisia não é permitida

As Escrituras não proíbem a realização de julgamentos; o que elas proíbem é a hipocrisia. Como iremos apontar um mal comportamento de alguém enquanto nós mesmos estamos cometendo ato semelhante ou pior? Por isso, a Palavra de Deus nos alerta:

“Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus 7.5)

O interessante é que os adeptos do “não julgueis” se contradizem ao condenar o ato de julgar. Quando dizem que um comportamento é errado, eles mesmos já realizam um julgamento. Dessa forma, transferem a autoridade das Escrituras para eles próprios, definindo, então, o que é certo e errado.

Reconciliação mediante julgamento

O julgamento justo tem como finalidade a reconciliação. A inimizade contra Deus só pode ser desfeita mediante a lei, que julga nosso estado pecaminoso. Então, pela fé em Cristo Jesus, somos levados ao arrependimento, para então sermos reconciliados com Deus.

“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7.7,12-13,24-25)

O julgamento tem o amor como propósito

Ao realizar algum julgamento do pecado de alguém, se a sua intenção for somente expor a pessoa ao ridículo, ore a Deus e peça perdão por isso, pois esse é o seu pecado. Nossa intenção sempre deve ser que a pessoa seja levada ao arrependimento, para então abandonar o pecado e glorificar a santidade de Deus.
Viva em paz para com todos, mas não seja negligente para com a Palavra de Deus e não compactue com pecados alheios.

“A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte.
Se eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o demandarei de ti.
Mas, se falares ao perverso, para o avisar do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma.” (Ezequiel 33.7-9)

Conclusão

Que tenhamos sempre a consciência de que estamos onde estamos pela graça de Deus. Se obtivemos alguma vitória na vida cristã, esse mérito é totalmente de Cristo e do Espírito Santo, que nos leva nessa direção. Que Deus tenha misericórdia de nós, para não agirmos como hipócritas, e sim como embaixadores da verdade de Cristo, pensando sempre na edificação do Seu corpo, por quem o nosso Salvador deu a vida.

 

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