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A natureza da verdadeira adoração a Deus

Diego Venancio
11/11/2018
O entendimento errôneo do que seja adoração fará toda a vida caminhar de maneira errada.

O assunto “Adoração” é interessante porque a Igreja precisa pensar, sempre, sobre o Ser que adora todos os domingos. A falta de entendimento desse assunto gera todo tipo de distorção que vemos nos cultos das igrejas evangélicas por todo o Brasil. Desde os membros comuns até os pastores, não sentimos segurança, uma resposta firme sobre o que é a adoração.
Se você se interessou pelo tema terá uma reação imediata que é a de se perguntar:

Qual a natureza da verdadeira adoração?

A primeira coisa que eu responderia a essa pergunta é: Onde existe Deus, existe adoração.
Deus é suficiente em si mesmo. Por isso, a sua própria existência consiste em fazer todo o bem para a manutenção de sua própria glória e satisfação.
Como diz John Piper no livro “Alegrem-se os povos” da Editora Cultura Cristã:

“O que estou querendo dizer é que a resposta à primeira pergunta do Catecismo de Westminster é a mesma para Deus e para o homem.
Pergunta: “Qual o fim principal do homem?”

  • Resposta: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.”

Pergunta: “Qual é o fim principal de Deus?”

  • Resposta: “O fim principal de Deus é glorificar-se e alegrar-se em si mesmo para sempre.”

A Bíblia nos dá o argumento do porquê devemos adorar a Deus:

“… Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, aquele que era,  que é e que há de vir” – Apocalipse 4.8.

O fato de Deus ser Santo, Onipotente e Eterno são argumentos suficientes que deveriam constranger o homem à adorar a Deus.
A eternidade, especialmente, nos ajuda a responder a primeira pergunta: Qual a natureza da verdadeira adoração? Pois Deus é antes de todas as coisas.

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” – Apocalipse 4.11

Outro argumento importante é o de que Deus é o criador de todas as coisas. O fato de Deus ser o autor de toda a Criação, lhe dá a proeminência sobre todas as coisas.
O Salmo 24.1-2 diz:

“Ao Senhor pertencem a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.
Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu.”

Tudo é de Deus. Suspeitemos, então, que a história do mundo não é a história dos homens, mas a de Deus.
Juntando os dois argumentos:

  • Deus existe para a sua própria glória.
  • Ele é eterno e é o criador de todas as coisas.

Por lógica, chegamos à conclusão que Ele cria todas coisas para a sua própria glória. Portanto, a existência do homem deve, necessariamente, estar dentro desse mesmo propósito: glorificar a Deus! É exatamente isso que Deus faz quando cria o homem. Ele o cria para glorificá-lo.
Em Gênesis 1.26-31, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e ordenou que dominasse e desfrutasse das coisas criadas.

Como Adão e Eva adoravam a Deus?

Adão e Eva adoravam a Deus vivendo e sendo aquilo que Deus ordenou que fossem e fizessem. Adoração é viver no cumprimento do propósito para o qual fomos criadas. O fato de Adão apenas viver e dominar sobre a terra era a “imagem e semelhança” de Deus atuando na terra, conforme a ordem de Deus.
Eles viviam debaixo do pacto que Deus fez com Adão em Gênesis 2.16-17:

“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” – Gênesis 2:16,17

A Adoração

Adoração para Adão e para Deus, era Adão ser fiel àquilo que Deus o designou para ser. Só o homem, tendo a imagem e semelhança de Deus, é capaz de adorar a Deus e obedecer as proposições feitas por Ele. É claro que os animais glorificam a Deus com aquilo que eles são. Mas de maneira objetiva, Deus faz proposições ao homem de maneira ímpar.
A natureza da adoração, portanto, começa em Deus, na comunhão plena e perfeita de alegria e auto-satisfação da Trindade que, por sua perfeita decisão mútua, criam para que sua glória fosse ainda maior. Criam para que sua glória fosse espelhada entre os homens que estivessem sob o pacto de Deus.
A adoração é iniciada por Deus, que decide se aliançar, ou melhor, entrar num pacto com o homem. É Deus quem busca relação com homem e não o contrário.
A natureza da adoração está na obediência a Deus.
Deus formará um povo baseado no pacto que Ele faz com Abrão. Este povo terá uma maneira peculiar de viver que o diferenciará de todos os outros povos. O povo nunca se tornou verdadeiramente obediente a Deus.

Deus faz aliança com Davi

Em 2 Samuel 7 vemos que da geração de Davi vem aquele que é o Messias, o Ungido de Deus, para resgatar o povo do seu pecado. Adoração em todo esse tempo se dava pela obediência. Essa obediência redundava em sacrifício da maneira correta, sempre observando a lei cerimonial.
O que significa tudo isso?
Significa que Deus está preparando, através de seus pactos, o redentor que virá da linhagem do seu povo, do seu rei. Este prestará perfeita obediência, perfeita adoração ao Senhor. Assim, todos nós estaremos substituídos por ele (representados nele) como perfeito adorador. Por isso, nossos cultos são prestados em nome de Jesus Cristo, aquele que prestou o culto perfeito.
Tudo o que se fazia no Antigo Testamento era sombra do que se revelaria no Novo Testamento.
Por que isso acontece?

“… é a vontade eterna ou decreto eterno de Deus de se revelar como o Deus que vive em si mesmo uma vida pactual perfeita de amizade, de fazer isso recebendo um povo em sua comunhão pactual e fazendo deles participantes, de uma forma criatural e segundo a medida da criatura, de sua vida pactual, e assim fazendo com que eles provem que o Senhor é bom.” Herman Hoeksema

A natureza da verdadeira adoração

A natureza da verdadeira adoração é reconhecer a graça, a bondade e a sabedoria de Deus em elaborar um plano maravilhoso, que nos inclui na sua vida perfeita e pactual e assim reconhecermos que ele é bom e perfeito.

 

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