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3 recomendações que devem estar no campo de visão da Igreja

Diego Venancio
30/06/2019
Paulo nos faz recomendações que socorramos os cristãos em necessidade.

Ao final de sua carta aos coríntios, Paulo faz diversas recomendações. Separei três dessas recomendações que devem estar sempre no campo de visão da Igreja de Cristo.

A Igreja deve estar atenta às necessidades materiais do reino.

A primeira dessas recomendações, refere-se à mordomia no reino do Senhor e a encontramos no versículo 1 do capítulo 16, de 1ª Coríntios:

“Quanto à coleta para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.” (1 Coríntios 16.1)

Os irmãos que habitavam na Judéia estavam em sérios apuros. Havia uma grande fome na região e os irmãos estavam passando necessidade. Paulo, ao se despedir, faz recomendações para que os irmãos de Corinto se lembrem desses irmãos necessitados da Judéia e façam uma coleta para eles.
Essa fome é profetizada por Ágabo:

“Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia,
e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio.
Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judeia;
o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.” (Atos 11.27-30)

A primeira das recomendações de Paulo fica mais evidente no texto de Romanos:

“Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.
Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.” (Romanos 15.25-28)

A recomendação de Paulo está em conformidade com o ensino dado aos Gálatas.

“e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão;
recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.” (Gálatas 2.9-10)
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.9-10)

As recomendações à Igreja de Cristo são para que ela esteja sempre atenta às necessidades materiais que os irmãos de outros lugares porventura estejam passando. O ensino de Paulo aos Gálatas é o de fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
A ajuda aos irmãos mais necessitados deve estar no campo de visão da Igreja de Cristo.

A guarda do dia do Senhor

O segundo versículo do capítulo 16 de 1ª Coríntios nos traz a segunda das recomendações de Paulo:

“No primeiro dia da semana, cada um de vós separe o que puder, de acordo com o seu ganho, e o guarde, para que não se façam coletas quando eu chegar.” (1 Coríntios 16.2)

O detalhe que não pode passar desapercebido é que eles se reuniam no primeiro dia da semana. Ali, naquela reunião, deveriam coletar as ofertas e guardá-las na tesouraria até que Paulo chegasse.
A ideia é a de que a presença de Paulo não constrangesse os crentes quanto a coleta das ofertas e nem que o ato de levantar as ofertas, constrangesse Paulo. Paulo nem colocaria a sua mão no dinheiro. Ele o entregaria para que alguns homens o levassem com carta de recomendação.
O fato de que eles se reuniam no primeiro dia semana, como mostra esse texto, mostra claramente que essa era a prática da igreja cristã no período neotestamentário.
A ressurreição do nosso Senhor é o grande marco para o cristianismo. Em Êxodo 20.8-11 encontramos a ordem de se guardar o sábado como dia do descanso. É neste princípio que temos a prática de dedicar um para o descanso e juntamente com isso dedicarmos esse dia ao culto ao Senhor.  Mas no cristianismo observamos uma mudança de padrão a partir da morte e ressurreição de Cristo.
Vejamos o que nos diz o evangelho de Marcos:

“Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.” (Marcos 16.9)

Vejamos, também o que nos diz o evangelho de João, a respeito:

“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.” (João 20.1)

O nosso Senhor também apareceu aos discípulos no primeiro dia da semana.

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!”  (João 20.19)

E nesse mesmo dia, apareceu a outros dois discípulos no caminho para Emaús, no primeiro dia da semana. (Lc: 24:1315, João 20:19,26)

“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas.
Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles.” (Lucas 24.13-15)

Em Atos, o Espírito Santo apareceu aos discípulos no primeiro dia da  semana.
E estes eventos evidenciam uma mudança de padrão; faz com que o sábado do descanso passe a ser o domingo. É o dia do descanso ao mesmo tempo que é o dia dedicado ao Senhor.
Como 1ª Coríntios 16.2, também em Atos vemos os crentes reunindo-se para culto e para celebrar a ceia do Senhor.

“No primeiro dia da semana, reunimo-nos a fim de partir o pão. Paulo, que estava para sair no dia seguinte, falava-lhes, tendo prolongado seu discurso até a meia-noite.” (Atos 20.7)

A dedicação deste dia ao Senhor evidencia a confiança na Sua soberania e a confiança de que o sustento vem de Sua mão. É o é dia de contemplação pelo que Ele fez e isso fica mais evidente no livro de Êxodo:

“Porque o SENHOR fez em seis dias o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e no sétimo dia descansou. Por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êxodo 20.11)

A  igreja deve estar atenta às necessidades missionárias do reino

Encontramos a terceira das recomendações de Paulo à Igreja na 1ª carta aos Coríntios, ainda no no capítulo 16.

“Quando eu chegar, enviarei, com carta de recomendação, os que aprovardes para levarem a vossa contribuição para Jerusalém.
Se convier que eu também vá, eles irão comigo.” (1 Coríntios 16.3-4)

Éfeso era a maior cidade portuária da Ásia menor. Cidade rica. Era onde ficava o templo da deusa Ártemis, ou Diana, considerado uma das sete maravilhas do mundo. A Igreja naquela cidade foi importantíssima para o desenvolvimento da Igreja de Cristo no período apostólico.
Mas em Atos podemos ver a luta de Paulo com os inimigos da fé.

“Por esse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho.
Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices,
convocando-os juntamente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade
e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas.
Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram.
Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Grande é a Diana dos efésios!
Foi a cidade tomada de confusão, e todos, à uma, arremeteram para o teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo.” (Atos 19.23-29)

As dificuldades e oposições não são motivos para desânimo. Geralmente buscamos condições favoráveis para iniciar um empreendimento missionário e entendemos, assim, que tal favorecimento é algo divino.
Pois o que Paulo está nos apresentando aqui é um ambiente completamente desfavorável e dizendo que aquele local e momento são perfeitos para empreender aquelas missões.
O que podemos aprender com isso?
Que cada ação missionária deve ser acompanhada de discernimento espiritual. Nada deve ser feito sem oração, sem a busca pela vontade do Senhor para entendermos se tais empreendimentos são de fato dirigidos por Ele.
Muitas missões são feitas em lugares difíceis por diversas razões, em países comunistas, onde, aparentemente, não obterão sucesso. Mas, o que é sucesso? Para nós crentes, sucesso é cumprir o propósito do Senhor em qualquer empreendimento, sem pragmatismo, mas olhando para o que Deus nos orienta espiritualmente.

Conclusão: lembremos sempre das recomendações

Assim, como Igreja do Senhor, lembremos das recomendações do apóstolo Paulo.
A Igreja deve estar atenta…

  1. às necessidades materiais do reino.
  2. à guarda do dia do Senhor.
  3. às necessidades missionárias do reino.

Sigamos essas recomendações para que sejamos Igrejas felizes. Seguindo essas três recomendações do apóstolo Paulo, além de Igrejas felizes, seremos Igrejas cumpridoras dos propósitos de Deus na terra.

 

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